sábado, 16 de abril de 2011

PÁSCOA SOLIDÁRIA


Este ano a páscoa no Marízia Maior será de solidariedade.
Abraçamos uma campanha em prol  do  NACCI - Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil.  Uma entidade beneficente fundada em 27 de outubro de 1994 em Salvador-Ba, que presta serviços de apoio ao tratamento do câncer em crianças, e até mesmo adolescentes, carentes do Estado da Bahia, principalmente do interior.
A instituição abriga e alimenta as crianças debilitadas com a doença. É um local de apoio para os seus tratamentos. O Nacci também desenvolve oficinas educativas e técnicas, além de um apoio psicológico para o assistido e seu acompanhante. A campanha visa arrecadar materiais de higiene pessoal (escova e creme dental, sabonete, algodão, papel higiênico, etc.).


PARTICIPE. TRAGA A SUA DOAÇÃO ATÉ O DIA 20/04.

Turmas do 2º ano comemoram o dia do livro infantil


O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em 18 de abril. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato, considerado por muitos o pai da literatura infantojuvenil brasileira.
Antes dos livros de Lobato, as histórias lidas pelas crianças no Brasil eram importadas da Europa. Elas apresentavam ambientações e contextos distantes da nossa cultura e eram traduzidas para um português difícil de ser compreendido. A literatura nacional também não encantava porque estava a serviço da escola e se preocupava mais em transmitir valores do que em divertir e abrir as portas para a imaginação.
Percebendo este cenário, Monteiro Lobato, em 1920, já escritor, editor e jornalista reconhecido do público adulto, lançou seu primeiro livro infantil – A Menina do Narizinho Arrebitado.
Esta data tão significativa para as crianças foi lembrada pelos  estudantes do 2º ano, que  leram sobre a obra mais famosa  de Monteiro Lobato, assistiram ao vídeo sobre o Sítio do Picapau Amarelo e confeccionaram fantoches de dedos (dedoches)  representando os personagens do Sítio.




















Assista ao vídeo sobre os personagens do Sítio do Picapau Amarelo.






Fontes:

domingo, 10 de abril de 2011

Bullying,um problema que merece tradução

Constranger e humilhar colegas, entre outras agressões, magoa e deixa marcas para a vida toda. Combata essa prática desde já.


 
A prática do bullying é uma espécie de vingança por uma agressão sofrida no passado. Portanto, a prevenção contra humilhações, discriminações e perseguições deve ser iniciada entre as crianças ainda pequenas

Todo dia, em praticamente todas as escolas do mundo, muitos alunos sofrem algum tipo de agressão física ou moral por serem gordinhos, usarem óculos com lentes grossas ou simplesmente porque dedicam algumas horas a mais que os outros aos estudos. Segundo uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro pela Abrapia, uma associação voltada para a infância e a adolescência, 40% dos entrevistados padecem com o bullying no ambiente escolar. Esse fenômeno, que começou a ser observado nos anos 1970, compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente.

Apelidos e implicâncias entre colegas fazem parte da vida escolar. O que preocupa os especialistas é quando esse tipo de atitude descamba para a agressão física e moral, com um bode expiatório definido e por longo período. A essa prática dá-se o nome de bullying, palavra importada do inglês que designa um fenômeno bastante presente em escolas dos Estados Unidos.
O bullying deve ser sempre combatido e jamais tolerado. Cabe lembrar que não é só aquele que pratica o bullying que é o agressor. Os espectadores que não fazem nada e ainda dão risada da vítima que está sendo humilhada é tão agressor quanto o bullyer (o agressor principal). São chamados de agressores passivos, que reforçam o comportamento do agressor que por sua vez aumenta a frequência dos comportamentos agressivos por obter reforço social.






A especialista Cleo Fante, autora do livro Fenômeno Bullying, formulou um manual que reúne os sinais observados com maior frequência nas vítimas desse tipo de prática. Eis alguns:

• O estudante prefere ficar trancado no quarto a sair com os amigos

• Ele raramente é convidado para uma festa da escola

• Seu desempenho escolar apresenta piora

• Pede ao pais que o troquem de escola sem uma razão convincente

• Antes de ir ao colégio, sua muito e tem dores de barriga ou de cabeça
• Ele manifesta o desejo de mudar algo em sua aparência



Por que um nome em inglês?

O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que valentão, brigão. Como verbo, quer dizer ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater. Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos e estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “vitimização” ou “maus tratos entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes. Como é um assunto examinado criteriosamente há pouco tempo, cada país ainda precisa encontrar um vocábulo ou uma expressão, em sua própria língua, que tenha esse significado tão amplo.


Cyberbullying - esse é o nome dado ao tipo de agressão praticado por meio de artefatos tecnológicos, como blogs na internet e mensagens no celular.



Texto extraído e adaptado da revista NOVA ESCOLA, edição 178, dezembro de 2004
VEJA NA SALA DE AULA - Edição 1942, 8 de fevereiro de 2006